Bruxinha Morgana

   A Vida é mesmo muito engraçada e cheia de ensinamentos, sempre perdemos alguma coisa para poder ganhar outra. Com a maturidade descobri que as escolhas são o que definem nossa trajetória de vida, durante todo tempo fazemos opções que nos levaram aos nossos caminhos futuros. Se estudamos muito ou pouco, se casamos ou não, se ficamos casados ou não, se vamos ter filhos ou não, se seremos médicos ou professores, que amigos ficarão na nossa vida e quais somente passarão. Isso tudo nos transforma na pessoa que somos no presente. E isso é o bom da vida, isso é livre arbitrio, isso é respeito puro e simples.   Mais existem momentos que mesmo sabendo disso, e principalmente quando a escolha não é nossa, mais nos atinge diretamente, nesses momentos não conseguimos entender e ficamos, às vezes até revoltados, questionamos os ensinamentos, questionamos o aprendizado e questionamos principamente o "livre Arbítrio", mais vemos que isso não nos leva a nada. Se podemos escolher porque

    Nunca acreditei muito nele, o bom velhinho de capa vermelha, barba branca e com um saco de presentes nas costas, nunca me enganou, nem quando criança, até mesmo porque esses foram os anos mais díficeis da minha vida em família, meus pais não podiam se dar ao luxo de criar uma expectativa em nós durante esse período festivo de natal, eles não podiam criar uma ilusão, tinham que criar gente com pés no chão e a cabeça bem fincada no pescoço, não podiam dizer que papai noel viria, porque durante muitos anos nem presentes tinham condições de nos dar. Portanto, crescemos com a certeza que somente nosso próprio "suor" , nosso próprio trabalho, poderia nos fazer viver um natal com presentes, ceia e tudo que a mídia propaga para os lares brasileiros durante esse período, e hoje crescidas, temos "Graças a Deus" a consciência de que vencemos e que trauma nenhum ficou por não termos sido criadas acreditando no "Bom Velhinho".    Eu particularmente, curto muito