Pode ler se achar que deve, não sou formadora de opinião, não sou ninguém especial, sou simplesmente uma mulher do povo e que ama o meu semelhante e por isso está preocupada com a situação a que chegamos por aqui. Esse é ultimo e talvez o único desabafo que eu vou fazer aqui durante esses dias de campanha. Passei todos esses meses tentando postar informações úteis sobre o que eu acredito ser o melhor para o meu país, nesse meio tempo fui me decepcionando com algumas pessoas que tinha na mais alta estima, não porque elas vão votar num candidato contrário ao meu, absolutamente. Respeito o contraditório, mas não consigo aceitar uma pessoa que vota num candidato que se diz (e isso não é Fack), a favor da tortura e tem como ídolo um reconhecido torturador, só isso já basta para eu dizer #EleNão, não consigo admirar uma pessoa que prega o extermínio das minorias, quando na sua própria família tem gays, negros, nordestinos, não consigo achar graça em piadas como uma que li recentemente, onde a pessoa diz: “quem quiser dá o C.. aproveita até o dia 28...” mostrando que aquele é o motivo que ele achou mais “justo” para votar nessa ideia de salvador da pátria, não consigo compactuar com mulheres que votam em um homem assumidamente machista e isso também não é fack News, são declarações dadas por ele durante anos, mostrando o quanto desrespeita as mulheres e por ser mulher jamais deveria está do lado dessa criatura. Não consigo admirar quem vota num candidato que ameaça a democracia do Brasil, dizendo ser pela família e o país, não consigo admirar um cristão que veste uma camisa verde e amarela, com o retrato de Jesus e faz mimica de arma com as mãos. Não consigo conceber alguém ouvir de um candidato a presidente que vai prender ou matar quem for contrário a sua opinião, ou tiver votado contrário ao que ele prega. E consigo menos ainda entender trabalhador que vota contra os seus próprios direitos, vota contra seu próprio emprego. Professor que vota contra a educação, sim, porque seu candidato diz que irá implantar ensino a distancia para educação básica (grande piada, se não fosse trágico). Por isso, estou desiludida, com medo, com uma tristeza profunda dentro do meu coração, porque concordo que todos nós perdemos com essa eleição. E nunca mais as coisas serão como antes. Tenho medo do país que estamos deixando de herança para nossos filhos. O Brasil mostrou sua cara nessa campanha e ela, pode crer, não é nada pacífica e nem bonita.

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